Uma mulher morreu após passar mal dentro da Academia Guicco, em Queimados, na Baixada Fluminense, nesta semana. Segundo relatos de testemunhas, a aluna teria se sentido mal durante a atividade física e, em seguida, desmaiado no local.
Pessoas que estavam na academia tentaram prestar socorro imediato até a chegada do atendimento especializado, mas a vítima não resistiu. Até o momento, não há informações oficiais sobre a causa da morte, que deverá ser apurada pelas autoridades responsáveis.
O caso reacende o alerta de profissionais da área da saúde sobre a importância do acompanhamento médico antes de iniciar atividades físicas em academias, especialmente para pessoas que estão começando a se exercitar ou retornando após longos períodos de inatividade.
O CFM (Conselho Federal de Medicina)recomenda que exame médico antes da prática de exercícios físicos seja obrigatório
As pessoas que solicitam liberação para a prática de atividade física devem ser avaliadas por um médico, mas não é obrigatório que o exame seja realizado por um cardiologista em todos os casos. A recomendação do Conselho Federal de Medicina (CFM) é matéria do Parecer nº 22/13, com relatoria do secretário-geral da entidade, Henrique Batista e Silva.

O conselheiro justifica a orientação: “É de grande importância uma avaliação médica antes da atividade física, seja ela competitiva ou recreativa, porque mediante esse exame o médico poderá identificar patologias de base; alguma alteração, como hipertensão arterial, ou alguma outra doença que possa ser diagnosticada pelo exame médico ou exames complementares. Esta é uma recomendação que deve ser cumprida em todos os estabelecimentos onde se praticam exercícios físicos”.
O especialista em Nutrologia e Medicina esportiva, Adriano Antunes, explica que na ausência de leis, os conselhos médicos orientam que os estabelecimentos exijam, pelo menos, atestado médico dos alunos.



